segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

O primeiro dia de aula de um professor

ATPC – FEVEREIRO DE 2017
O primeiro dia de aula de um professor: o que fazer?

O impacto de entrar numa nova sala, com alunos novos, no primeiro dia de aula em muitos professores pode ainda causar insegurança. 
Vamos imaginar uma aula típica, de uns 45 a 50 minutos. Você entra e aquela dúvida volta: devo ser simpático ou seco? Sorrir ou mostrar cara de autoridade séria? Um psicólogo que conheço usa uma metáfora que aprecio: a relação profissional guarda semelhanças com o salva-vidas. Se ele se aproxima muito do afogado e o abraça fraternalmente, ambos afundam. Se ele fica muito distante, a vítima cumpre sua sina de afogar-se sem ajuda. É inútil fingir uma dureza que você não tem ou que nem quer ter. É perigoso usar de muita intimidade. A aula é um momento profissional e você não é amigo dos alunos. Amizade implica isonomia, igualdade, algo inexistente na sala de aula. Pelo mesmo motivo que você não é amigo, você não é o inimigo, pois amizade e inimizade implicam relações pessoais, frequentemente íntimas. Repita para si sempre: sou o professor (porque, em muitas ocasiões, alunos, direção e pais tentarão convencê-lo de outras coisas).
Chegou o dia: a aula começou e seus alunos sabem por instinto, como feras selvagens, se a pessoa a sua frente está segura ou não, farão uso disso. Distancie-se um pouco e deixe diminuir a importância da situação. Aquela aula não decidirá o destino do universo e, com sorte, a cada semana ela será um pouco melhor ou mais segura ao menos. Enfrente. Não tem jeito. A vítima inicial será seu orgulho, mas o mundo prosseguirá. Respire fundo e entre. É como injeção: a espera pela picada da agulha costuma causar mais angústia do que a espetada em si.

A aula

Do ponto de vista prático, uma boa aula é um cruzamento de quatro linhas de força. A primeira diz respeito a você. A segunda é o conteúdo em si. A terceira está nas condições externas (ambiente, barulho externo, iluminação, calor, conforto da sala etc.). A quarta e mais importante diz respeito aos alunos.

Primeira linha: você
Digamos o óbvio: você é, como todo ser humano, um elemento variável. Há dias bons e ruins. Há biorritmos: tenho colegas que adoram dar aula à noite e eu amo sempre dar aula no primeiro momento da manhã. Há problemas pessoais que interferem na sua atuação profissional. Com o tempo, você perceberá que há infecções específicas do magistério, como a “outubrite”, mal que acomete educadores quando o ano está no fim. Não tem jeito. Não somos robôs. Tenha sempre presente: você varia muito e seu aluno ainda mais. Entenda um pouco esse ritmo. Mas há um recurso para enfrentar essas oscilações. Antes de começar a jornada de trabalho pense: como estou hoje? Estou bem? Ótimo. Estou ansioso ou angustiado com a conta de luz que não consegui pagar? Tente afastar esse pensamento de forma prática: depois da aula, eu verei isso. Estou com um pouco de dor de cabeça? Posso resolver uma indisposição com algum remédio? Essas perguntas são importantes porque a consciência de um mal-estar ou de uma aflição costuma diminuir o controle que essa angústia tem sobre mim. Aprenda a se conhecer. O sintoma mais normal (e ruim) de quem não se conhece bem é a reação excessiva a coisas pequenas. Um aluno não abriu o livro na página certa e você teve vontade de matá-lo? Isso é um sintoma. É muito sábio ter um pouco de consciência sobre seu estado de ânimo para ser, no mínimo, justo com os alunos e, no máximo, eficiente como profissional.

Segunda linha: conteúdo
A segunda linha de força é o conteúdo em si. Existem programas, livros, apostilas, coordenadores, vestibulares e muitas variáveis que nos fazem, permanentemente, parecer atrasados com o conteúdo. Não importa o quanto você corra: na última etapa, com frequência a mais interessante, você está defasado. Para piorar: tudo e todos retardam o avanço do conteúdo. Avisos da direção, indisciplina, feriados e um mundo infinito de coisas que acontecem na sua aula e que impedem de falar ou de ensinar.
Planeje a quantidade de conteúdo que permita uma aula produtiva. Dar demais ou de menos atrapalha o ritmo dos alunos. Se sua aula tem 45 minutos, digamos, pense que quase 15 (geralmente mais) serão perdidos nos bueiros da chamada, indisciplina, avisos, alunos que pedem para ir ao banheiro etc. Então, imaginando que todo conteúdo deve fazer link com o que você deu na aula anterior naquela turma (lembre-se de que o aluno acabou de sair de uma aula sobre Tabela Periódica e está entrando numa sobre Império Bizantino), que este link demore uns cinco minutos e que você precisa reservar uns cinco minutos para fechar o conteúdo retomando conceitos centrais e reforçando o que foi dado restam… vinte minutos de aula. Evite começar lento e começar a correr quando o tempo se esgota. A técnica não pode ser superior ao conteúdo: você não pode passar mais tempo escrevendo do que explicando, mais tempo montando data-show do que analisando e mais tempo removendo cadeiras para um debate do que realizando o evento.

Terceira linha: condições externas
A terceira linha de força de uma aula diz respeito ao ambiente. Pode parecer muito estranho para quem começa, mas o ambiente da aula funciona como um cenário de uma peça: não é central, mas reforça o texto e cria “clima”. Assim, tente observar se o cenário é adequado. Há coisas que você pode fazer e outras estão longe do seu alcance. Você pode e deve estabelecer alguns minutos para colocar ordem antes da aula. Lixo pelo chão ou cadeiras amontoadas podem ser resolvidas. Não dê aula com o quadro cheio com a matéria do outro professor. Explique sempre aos alunos a importância de preparar o ambiente. Se necessário, dê o exemplo pegando um papel do chão, mesmo que pareça o lógico: não é sua função. Mas, você aprenderá logo, se ficar esperando que surja a pessoa adequada para fazer isso, sua aula esperará até a próxima era geológica.
Nunca caia na tentação de começar a falar baixo em meio ao caos e à sujeira para ver se eles prestam atenção. Não passe nunca a sensação de que tanto faz se eles ouvem ou não, ou se tanto faz se a aula for eficiente ou não. Ou a aula é ou ela não é. É melhor não dar uma aula do que aceitar o papel de monólogo patético.
Sobre o ambiente, você aprenderá logo algumas coisas estranhas. Por exemplo: se começar a chover lá fora, a aula será interrompida. Todos os seus jovens alunos ficarão olhando para a chuva na janela ou no telhado e deixarão de prestar atenção. Dias de verão em salas quentes são um desafio além da capacidade humana. Outra coisa: as obras na escola sempre iniciarão no primeiro dia de aula, com barulho constante. Avisos da direção somente serão dados quando você tiver, enfim, acalmado a turma. Quando houver um minuto de silêncio na sala alguém entrará para falar da festa de São João ou sobre um recente vandalismo no banheiro do segundo andar. Enfim, é fundamental tentar.
No mundo perfeito, a sala é confortável, com temperatura agradável, os aparelhos estão à disposição e funcionam, ninguém precisa ir ao banheiro a cada cinco minutos e os alunos te esperam com sorriso no rosto e sede de saber. Esse é o seu paraíso? É o meu também. Se você o deseja e luta por ele, você tem boa chance de ser um bom professor. Se você só pode trabalhar nesse paraíso e considera impossível ou indigno enfrentar outros purgatórios ou infernos, então… Tente outra coisa no mundo. Dar aula é muito interessante, mas não é a única função digna no mundo.

Quarta linha: o aluno
A última linha de força de uma aula é o aluno. É a linha mais importante. O aluno é para o professor o que o paciente é para o médico. É o objetivo da sua existência profissional. Há uma inversão tradicional da função pedagógica: considerar o aluno um problema para a escola. O comportamento do aluno pode ser um problema: ele não é um problema. Voltamos à metáfora médica: a doença é o problema, o doente não é.
Estamos diante de um dos dilemas mais curiosos do ensino: você pode combater o mau comportamento, mas sempre lembrando que o aluno é o seu objetivo maior. Separar essas coisas é difícil e, como eu, provavelmente você vai errar nesse campo.
Os cristãos medievais tinham uma regra que podemos adaptar com sucesso: odiar o pecado e amar o pecador. Sabe a consequência disso? Se entendermos a ideia bem, significaria deixar claro que eu não admito a bagunça porque ela é inimiga do aluno e não exatamente minha. É por gostar dele que eu não quero conversa e não por irritabilidade minha. Do ponto de vista ideal, que o aluno sinta que nunca é pessoal, que ele não é o problema, que eu posso até pedir que ele se retire da sala, mas porque, e unicamente, ele está impedindo a ele e à turma de atingirem o resultado. É preciso muita maturidade para isso. Quase ninguém tem. Eu não tive muitas vezes.
Acho que a coisa mais óbvia de todas eu levei muitos anos para entender. Existem fichas de avaliação, padrões, tabelas e até notas para se dar ao professor. A mais importante sempre esteve bem diante de mim: o olhar dos alunos. Eles dizem, com absoluta naturalidade, sobre o andamento de tudo. Aprenda a ver o rosto dos seus alunos e a entender. Aprender a ler seus olhos. Os olhos dos seus alunos são o espelho da Branca de Neve: dizem tudo o que você perguntar. “Não estamos entendendo, não tenho interesse, estou adorando, você fala alto demais, não estou ouvindo”: tudo está lá. Passei muitos anos achando que eu deveria falar mais e agir mais. Hoje acho que devo ver e ouvir mais.
Há poucos bons professores. Há muita gente que dá aula bem. Acho que o ponto principal que diferencia um do outro é a capacidade de olhar para seu aluno e se sentir junto com ele. Não confundam essa reflexão, por favor, com a ideia de que você deve oscilar tudo que faz em função do olhar de agrado e desagrado do aluno. Aqui vem a parte mais importante (e difícil): conhecer o olhar do meu aluno é conhecer meu ponto de partida, não meu objetivo final. Educar pode ser (e com frequência é) contrariar a vontade imediata do aluno. O olhar dele, a sensibilidade para com ele é seu ponto de partida. É quem diz quanta energia, quanta imaginação, quantos recursos você terá de realizar para que o olhar dele chegue ao ponto que você deseja. O olhar dele não é seu horizonte, mas sua possibilidade.

O que deve ser preparado na prática
O primeiro ponto: qual o conceito central da minha aula que deve ser enfatizado sempre e retomado ao final? Tenha isso sempre claro. Escreva ou guarde de memória. Vou precisar de alguma informação extra, ou um pequeno texto, ou fórmula ou desenho? Faça em casa antes. Anote no diário a lápis ou no seu controle pessoal o ponto em que parou em cada turma. Evite ao máximo perguntar aos alunos: onde nós paramos? Isso pode parecer desleixo ou desatenção. O plano da sua aula deve estar entre dois mundos: o fossilizado e o invertebrado. Se for um roteiro minucioso e passo a passo, parecerá sempre fossilizado e duro. Se nada houver e você confiar no carisma, aquele dom que falha quando mais necessitamos, ficará desarticulado. Tenha o conceito central na cabeça. Leve o material que precisar. Leia antes da aula o capítulo didático que você vai utilizar (creia-me, as surpresas podem ser enormes se você não o fizer). E em tudo mais: que o aluno sinta que você tem um ponto de partida e um de chegada e que a aula não foi um acidente, mas uma obra planejada. Isso fará toda a diferença.
Agora, um ponto que parecerá estranho a muitos. Tal como no teatro, há figurino. Há um figurino adequado para a aula. No caso do magistério, eu diria que (levando em conta também o que ganhamos) que o simples e sóbrio é adequado. O ideal é que a roupa do professor seja imperceptível. Nem tão sofisticada e nem tão despojada que mereça comentário. O espaço da aula não é o espaço da balada e certamente não é o espaço para ficar inteiramente à vontade. Levando em conta o grupo para o qual você dá aula, levando em conta sua faixa etária, levando em conta seu corpo e seus valores: encontre uma roupa adequada para que o conhecimento possa fluir na sala sem nenhum obstáculo ou distração. Roupa não é fundamental para o exercício do magistério: cuide para que ela continue assim.

Eu fiz tudo, mas…
Você cuidou de tudo. Planejou, acalmou-se, estudou. A aula é sobre algo fascinante. Eis que… não deu certo. Os alunos não gostaram, o conteúdo não avançou e você terminou o dia pensando se ser professor é de fato o que você deseja. Saiba: isso é bem mais comum do que você imagina. Algumas aulas produzem um efeito positivo imenso. Outras são um desastre. A maioria é, apenas, média. Tudo afeta uma turma, especialmente de crianças e jovens, da umidade ao dia da semana, da véspera do feriado a um jogo importante. Prepare-se para muitos banhos de água fria na sua profissão. Aprenda a lidar com eles.
Uma aula brilhante ou uma aula fracassada devem ser analisadas. Há motivos para isso. Quanto mais você conseguir (e você poderia até pedir ajuda nesse processo aos alunos) avaliar, mais terá consciência. Saber que uma coisa não deu certo num ano não é rejeitá-la. Não existem fórmulas, já dissemos. A química de uma aula é delicada como num encontro a dois. Porém, se você fizer análises sinceras, terá uma base maior para o futuro. Seja honesto consigo, mas seja misericordioso também. No fundo uma aula é sempre um buraco-negro: sabemos o que é e o que fazer para ir lá, mas não temos a menor ideia do que vai sair do outro lado. Foi uma maravilha? Parabéns. Tente repetir. Foi um fracasso? Bem, pelo menos você não está sozinho. Todos nós, com 2 meses ou com 40 anos de magistério, fracassamos muitas vezes. Aquilo que não nos mata, como queria Nietzsche, vai nos fortalecendo.
Aula é assim: um exercício artesanal. Não há nada que garanta com segurança absoluta o sucesso de uma aula. Mas, pouco a pouco, errando bastante e sempre tentando acertar, decepcionando-se e reentrando no jogo é que você vai construindo sua história de professor. Essa história será tecida a partir de um jogo acidentado de erros e acertos. E no final? Não sei! Ainda não cheguei nele, mas se você está lendo isto é porque, de alguma forma, nós acreditamos num bom final.

Gostou? Leia mais no livro “Conversas com um jovem professor“, de Leandro Karnal.


Orientações para preenchimento do DIÁRIO DE CLASSE




DIÁRIO DE CLASSE

1.   Qual é a legislação que rege esse assunto?
São as normas contidas no próprio diário.

2.   Como deverá proceder o Diretor de Escola em relação aos diários de classe dos docentes?
O Diretor deve ver no diário de classe um documento de importância para a escola. O diretor deverá passar aos professores as seguintes informações:
a)   Devem ser evitadas rasuras nos diários. Quando ocorrerem, as mesmas deverão ser justificadas e assinadas;
OBS: Antes de efetuar qualquer registro nos diários de classe, observar o calendário escolar, horários afixados na sala dos professores e alterações na listagem de alunos. Em casos de dúvidas consultar a direção. Observar com atenção todas as orientações, a fim de não usar corretivos, principalmente nos conceitos atribuídos. Se ocorrer alguma rasura fazer a respectiva observação datando, e, caso houver, deve ser feito o devido “salvo rasura” por parte do docente.
b)   É proibido retirar os diários do estabelecimento;
c)   Os diários devem ser mantidos ao alcance da direção e demais autoridades a quem possam interessar (DE, Corregedoria do Estado, Justiça, etc);
d)   Utilizar a mesma cor de caneta (azul ou preta) até o último bimestre.
e)   Os professores devem anotar, nos espaços apropriados, diariamente, a presença ou a ausência de cada aluno, os conteúdos ministrados, as notas avaliatórias, recuperação contínua, conforme a proposta pedagógica e o plano de trabalho da escola;
f)    Os diários serão recolhidos, ao final de cada bimestre, para verificação e visto e, ao final do ano, para arquivo na escola.


INSTRUÇÕES PARA PREENCHIMENTO DOS DIÁRIOS

QUADRO 1 – CAPA

·         IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA
·         CURSO (ENSINO FUNDAMENTAL – CICLO II OU MÉDIO)
·         COMPONENTE CURRICULAR
·         ANO
·         SÉRIE
·         TURMA
·         OBSERVAÇÃO: quando o diário for encapado, deverá conter uma etiqueta com os dados acima citados e o nome do professor.


QUADRO 2

·         Registre o nome do componente curricular
·         Observação: o código da disciplina foi abolido


QUADRO 3

·         Turno: (1)manhã  (3)tarde    (5)noite.
·         Grau: Ensino Fundamental ou Médio.
·         Série: 6º Ano, 7º Ano, 8º Ano,...
·         Turma: A, B, C...


QUADRO 4

Registre os nomes dos alunos de forma manuscrita ou xerocada conforme lista da PRODESP.

O lançamento ou cancelamento de nomes de alunos será feito após os registros na lista piloto. Observe na frente do nome do aluno a data de transferência expedida ou recebida.        Exemplo: TE, TR, RECL ou AB (abandono).




QUADRO 5

·         Registre as ausências dos alunos. EX:  F ou f.
·         Registre as presenças. Ex: C.
·         Não use (.) para registrar presenças
·         OBSERVAÇÃO: Faça seus registros diariamente para facilitar seu trabalho e para que ao final do bimestre não se incorra em erros e imprevistos. Os diários de classe deverão estar sempre em ordem e à disposição para visto da Direção / Supervisão.
·         O aluno que conste na Secretaria como transferido (dependendo sempre da data da transferência) deverá ter um traço por toda extensão do campo referente à apuração da frequência.  Para o aluno ausente no dia da avaliação, registrar-se-á F. Para o aluno que se recusou a fazer ou realmente não atingiu o objetivo proposto o lançamento do conceito que condiz com o produto apresentado. Usar como registro as menções de 0 a 10.  Tenha certeza do conceito final do aluno antes de registrá-lo. Não se esqueça de que o conceito deve ser global.  Aluno desistente, durante o bimestre em andamento, deverá ter conceitos e total de faltas apresentado. Neste caso o numero de faltas deve ser diferente do número de aulas dadas. Aluno sem frequência nenhuma terá o registro (f) e total de faltas que deverá ser igual ao numero de aulas dadas. Inutilizar todos os espaços em branco com traços no diário.  Não podem ter rasuras (corretivo, lápis ou borracha) ou qualquer tipo de colagem.
Os
·         Os alunos que forem matriculados no decorrer do ano darão prosseguimento à lista. Preenchimento a mão.
·         Identifique, na parte superior do quadro, o ano, bimestre, os meses e os dias letivos.
·         OBSERVAÇÃO: ao término de cada mês não deixe nenhuma coluna em branco, os quadrinhos deverão ser usados sequencialmente.
·         Na página reservada para registro de frequência,  registrar o mês correspondente, colocar somente os dias letivos e atividades suspensas previstas no calendário. Nos dias letivos que estão compensando as atividades suspensas, deverá constar nas colunas o evento realizado.
·         Ponto facultativo, feriado religioso, feriado nacional ou municipal (previstos no calendário), registre apenas no resumo dos conteúdos (quadro 6) ou nas observações (parte inferior do quadro 5).
·         Comemoração cívica e atividade letiva registre freqüência para os alunos no campo acima citado. Neste caso, conta-se aula prevista e dada. Se for durante a semana, registre aula prevista conforme o horário de suas aulas: se forem aos sábados e domingos, registre uma aula em cada diário.




QUADRO 6
RESUMO DO CONTEÚDO PROGRAMÁTICO E DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS DURANTE O BIMESTRE

·         O professor começará o registro pelo mês, depois o dia e a seguir o conteúdo programático desenvolvido durante as aulas e a metodologia utilizada.
·         O conteúdo deverá ser bem especificado (DETALHADO) não podendo usar palavras únicas como por exemplo: exercícios, revisão, avaliação, retomada, entre   outros. Registrar as situações didáticas vivenciadas, não devendo acumular  informações para dias posteriores, como também, não registrar aulas antecipadamente, uma vez que, o registro é a comprovação de que as aulas foram ministradas naquela data.                                                                                                                                       Registrar diariamente as atividades, não sendo permitido o uso das expressões “IDEM”, “BIS” ou “ver folha anterior”.
·         Não pule nenhuma linha.
·         Não deixe nada a lápis.
Faça todos os registros possíveis sobre recuperação contínua. Deve conter os registros claros e precisos das práticas de ensino voltados para a recuperação contínua do aluno em sala de aula. Ao registrar as atividades, recuperação contínua, revisão, especificar o assunto desenvolvido. Certifique-se de que as “verificações/avaliações/atividades” estejam registradas exatamente nos dias em que foram realizadas. Deve conter o registro dos alunos encaminhados à recuperação paralela por defasagem de aprendizagem e sua saída da recuperação paralela por ter apreendido os conteúdos que permitem a consolidação das competências e habilidades que determinaram o encaminhamento do aluno à recuperação paralela. Deve conter o registro de compensações de ausências realizadas nos termos do Regimento Escolar. (veja sugestões na última folha).
·         Quando houver aula dupla o professor deverá registrar a data por duas vezes.
·         Caso o professor titular da sala falte, registre: falta do professor, nome do professor substituto e o conteúdo programático desenvolvido. Em caso de licença do professor titular, o professor substituto deverá fazer os registros no período de substituição.
·         Registre ao final de cada bimestre os seguintes dizeres: “a recuperação contínua foi realizada sistematicamente no decorrer das aulas, retomando-se os conteúdos   não assimilados sempre que necessário, especialmente para os alunos números....”




QUADRO 7
REGISTRO DE AVALIAÇÕES

·         Registre qual o instrumento de avaliação o professor está aplicando. Exemplo: prova escrita, trabalho em grupo, observação, outros.
·         OBSERVAÇÃO:
·         Aplique, no mínimo, três instrumentos diversificados de avaliação.
·         Não registre palavras como comportamento positivo, negativo e outros.
·         Não deixe colunas em branco.
·         Não registre nada a lápis.
·         Registre todos os instrumentos de avaliação usados na recuperação contínua.
·         Ao término do bimestre, não use os termos: média, média final; use avaliação bimestral ou quando for o caso avaliação final (5ª nota).
·         Registre as ausências compensadas a partir do 2º bimestre.
·         Não registre “ponto positivo”, “ponto negativo” neste espaço; se for necessário, faça um controle à parte.
·         NF (não fez) não pode ser usado.
·         O resultado das avaliações durante os bimestres, no final dos bimestres e avaliação final (5º) serão registrados em escala numérica de notas em números inteiros de 0 (zero) a 10 (dez). (Resolução SE n. 61/2007)



QUADRO 8

·         Coloque seu nome e assinatura nos lugares identificados sempre à tinta.


QUADRO 9

·         Registre o número de aulas dadas e previstas sempre à tinta.





QUADRO 10
ACOMPANHAMENTO E CONTROLE DO RENDIMENTO ESCOLAR

·         Este quadro é de uso exclusivo do professor; deverá ser utilizado para avaliações, recuperações, ausências, conselhos de classe, avaliações bimestrais, finais e outras que o professor queira fazer, visando ao melhor acompanhamento do aluno.


QUADRO 11
GENERALIDADES

·        Este quadro é de uso exclusivo do professor para que seja utilizado da maneira que lhe aprouver, de modo que anote a programação, reuniões, problemas detectados com alunos (doenças, indisciplina, etc.), contato com os pais, resultados de conselhos, comunicados, alunos com freqüência irregular, licença-saúde, entre outros.
·        SUGESTÕES:
1.   Compensação de ausências:
O aluno_____________compensou (ou não compensou) ausências referentes ao ___bimestre.
2.   Licença-saúde:
O (a) Aluno (a) ____________, n.____, requereu licença-saúde, de ____ dias, de ____ a _______ e submetido a exercícios domiciliares de acordo com o Decreto Lei n. 1044/69.
Cumpriu (não cumpriu) ______ aulas correspondentes ao período supra citado.
(se cumpriu, registrar o conteúdo desenvolvido e os procedimentos metodológicos utilizados).
3.   Licença-Gestante: 120 dias – Decreto Lei n.1044/69 e Lei n. 6.022/75.
No caso de licença-saúde ou licença-gestante, registrar falta no diário de classe e o total de ausências compensadas no período.

COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA  2017


Parabenizo ao nosso grupo de Professores ,Gestores  e Funcionários pela Firmeza, Competência e Ousadia de estar prontos para mais um ano de trabalho. Sejam muito bem vindos com muito Amor e felicidades.
                                                                                       Coordenadora  Lais