quinta-feira, 1 de março de 2018

ATPC - 01/03/2018

ATPC 01/03/2018

BOA TARDE, PROFESSORES CONTINUANDO NOSSOS ESTUDOS VAMOS VER UM TEMA MUITO AGRADÁVEL QUE É: 

Dominando as Práticas Pedagógicas

Dominando as práticas pedagógicas.
No campo da educação é comum se deparar com colegas de profissão que se queixam da dificuldade que apresentam em dominar as modernas práticas pedagógicas.
Para que o profissional encontre caminhos que facilite transferir o discurso pedagógico da teoria para a prática são necessárias diversas atitudes a serem observadas, bem como inseri-las na prática educacional.

Considerando a real importância em aplicar com clareza o conhecimento que possui, bem como propiciar o sucesso profissional e o desempenho significativo dos alunos, orienta-se estar atento a determinadas questões como:


• Plano de Trabalho: Observação e compreensão

É fundamental que o professor esteja atento, conhecer bem a turma para elaborar um plano de trabalho que deve ser voltado para o que fazer e como fazer;
• Avaliação:

A avaliação é uma das principais formas de verificar o caminho que o aluno está seguindo, podendo descobrir suas reais dificuldades e necessidades, podendo interferir quando preciso e precocemente.

• Contextualização:
Além de relacionar certo assunto com o cotidiano dos alunos, fazer uma relação de conceitos e conteúdos com as disciplinas.

• Interesse do aluno x Conhecimento Próprio;
Instigar o aluno a adquirir o conhecimento prévio é uma atitude que compete ao professor.

 Trabalho Interdisciplinar:
A união das matérias propicia o conhecimento amplo do aluno, visto que um assunto passa a ser discutido e relacionado com diferentes disciplinas.

• Seqüência didática: Trata-se de uma série de aulas ministradas que não apresenta um produto final obrigatório e que leva os alunos ao desafio e aprendizado.

• Temas Transversais:
Não são disciplinas, mas sim temas que são abordados constantemente nas disciplinas.

• Tempo Didático:
Deixar claro os objetivos, estabelecendo o que quer ensinar; a forma como cada aluno aprende; a maneira que irá acompanhar o trabalho desenvolvido pelos alunos.

• Inclusão:
Preparar-se para receber o aluno com deficiência, bem como buscar os conhecimentos que esse apresenta e a possibilidade que ele tem de evoluir em relação aos demais conteúdos propostos.

Ressalta-se que o professor que realmente tem amor pela profissão e consciência do importante papel representado na sociedade, percebe a necessidade de ser capacitado e busca se aperfeiçoar com a finalidade de poder oferecer uma educação de qualidade para seus alunos. 


ENSINAR – APRENDER                                                GESTÃO 2018


segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

ATPC 26/02/2018

BOA TARDE A TODOS,

HOJE ESTAREMOS FAZENDO UMA LEITURA COMPARTILHADA DO ESTUDO - INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO.



INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO



Instrumentos de avaliação é entendido como: recursos utilizados para coleta e análise de dados no processo ensino-aprendizagem, visando promover a aprendizagem dos alunos. Segundo Méndez (2002, p.98), “mais que o instrumento, importa o tipo de conhecimento que põe à prova, o tipo de perguntas que se formula, o tipo de qualidade (mental ou prática) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteúdo das perguntas ou problemas que são formulados”. Se tomamos a prática de avaliação como um processo, não é possível conceber e valorizar a adoção de um único instrumento avaliativo, priorizando uma só oportunidade em que o aluno revela sua aprendizagem. Oportunizar aos alunos diversas possibilidades de serem avaliados implica em assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna. Implica também em encarar a avaliação, teórica e praticamente, como um verdadeiro processo.


EXEMPLOS MAIS UTILIZADOS Produções individuais ou coletivas (Trabalhos)

 POSSIBILIDADES E LIMITES - Salinas (2004) alerta para o problema da avaliação das atividades em grupo, diferenciando o que seria a situação dos alunos “trabalharem agrupados” de “trabalharem de forma cooperativa”. O autor destaca que cabe ao professor a habilidade de propor a cada grupo de alunos um conjunto de atividades que possam ser feitas pelos diferentes integrantes do grupo em diferentes níveis de complexidade e que, unidos, dêem como resultado um trabalho que é o resultado de um esforço compartilhado. - requer definição clara dos critérios para exploração e pesquisa do tema/conteúdo proposto; é necessária a explicitação das fontes de consulta; - permite a expressão de compreensões, conceitos e elaborações feitas pelo próprio aluno; - é possível verificar o atingimento dos objetivos propostos, bem como o grau de dificuldade sobre o conteúdo; - permite o acompanhamento das aprendizagens, avanços e dificuldades de cada aluno; exige tempo maior do professor para organização das atividades propostas; - se não houver clareza do objetivo da produção, as informações e conceitos apresentados pelo aluno pode ser aceita na forma como foi apresentada; - é preciso selecionar cuidadosamente as temáticas para a produção e o aluno deve ter um conhecimento prévio do assunto.
 Seminários POSSIBILIDADES E LIMITES - objetivos do seminário: investigar um problema; um ou mais temas sob diferentes perspectivas visando aprofundar a compreensão; analisar criticamente o tema ou idéias dos autores estudados (não é reprodução); propor alternativas para resolver as questões levantadas; instaurar o diálogo crítico, estimulando a produção do conhecimento de forma cooperativa; - equívocos mais comuns em Seminários (Balzan, 1980): substituição do monólogo do professor pelo do aluno; extrema divisão do trabalho “em partes”; ausência de interação; deter-se em superficialidades (algo não problematizante); - papel do Professor: explicitar objetivos; sugerir temas; assessorar os alunos; recomendar bibliografia mínima e complementar; discutir critérios avaliativos; orientar alunos na busca de fontes de consulta; explicitar os critérios de avaliação; formular questões; preparar o calendário; prever (com a turma) a organização da sala para as datas do Seminário; - alunos: investigar o (s) tema(s), estudando com profundidade; desenvolver pesquisas;planejar questões críticas, visando a discussão; argumentar; contra-argumentar; encaminhar conclusões; participar da avaliação cooperativa da apresentação dos colegas da turma durante todo o Seminário; providenciar os materiais necessários e meios de comunicação necessários (textos e materiais prévios para a turma com antecedência: relatórios, artigos, monografia, pôsters, folders, etc); definir papéis para o momento da apresentação; dinamizar a apresentação (o trabalho também deve ser apresentado por escrito: relatório ou síntese com cópias) - uma das questões mais polêmicas na avaliação dos Seminários é a atribuição das “notas”, tendo em vista que o trabalho geralmente é em grupo. Muitos professores optam em valorizar a atuação de cada aluno individualmente, considerando também o envolvimento cooperativo no grupo. Há a possibilidade didática de se organizar os critérios avaliativos do Seminário com a turma (por exemplo: no Seminário serão considerados a produção do artigo, a apresentação do trabalho em sala no dia marcado, a pesquisa de campo, a ficha de autoavaliação, etc; e assim os valores são atribuídos para cada aspecto). O professor avalia todos estes aspectos e atribui uma nota única (por exemplo, nota 9,0). Multiplica-se a nota 9,0 pelo número de alunos presentes na equipe (se a equipe era composta por 6 alunos, a nota será 54). O professor entrega então a sua análise dos critérios observados para o grupo dividir a nota (54) entre si, ou seja, os próprios alunos irão discutir, proceder uma auto-avaliação e buscar o senso de fidedignidade (tão difícil) objetivando atribuir, obviamente, a maior nota para o colega que, de fato, assim mereça. - uma vantagem do Seminário em relação aos demais Instrumentos é que o professor pode avaliar o aluno em conjunto com os demais alunos, de uma forma didática, realizando a avaliação durante a aula, sem perder tempo com os registros individuais. Porém, o cuidado a ser tomado é no sentido de “não desvirtuar a prática do Seminário pelo espontaneísmo que às vezes é praticado pelo professor, ao não interferir nas apresentações“.


Ele deve intervir, assim como o ambiente instituído em aula deve ser favorável à intervenção dos demais alunos” (Wachowicz, 2006, p. 136). - de acordo com Scarpato (2004), o seminário traz a possibilidade de que o aluno realize transformações de ordem conceitual (coleta, seleção, organização, relação e registro de informações), bem como tenha transformações de ordem procedimental (fazendo leituras, pesquisa, expressando-se oralmente) favorece ainda as transformações de ordem atitudinal ( desenvolvimento do sentido de cooperação e auto-confiança).
 Provas Segundo Cipriano Luckesi, o sistema de ensino está interessado nos percentuais de aprovação/reprovação do total dos educandos; os pais estão desejosos de que seus filhos avancem nas séries de escolaridade; os professores se utilizam permanentemente dos procedimentos de avaliação como elementos motivadores dos estudantes, por meio da ameaça; os estudantes estão sempre na expectativa de virem a ser aprovados ou reprovados e, para isso, servem-se dos mais variados expedientes. O nosso exercício pedagógico escolar é atravessado mais por uma pedagogia do exame que por uma pedagogia do ensino/aprendizagem.


Os professores utilizam as provas como instrumento de ameaça e tortura prévia dos alunos, protestando ser um elemento motivador da aprendizagem. Quando o professor sente que seu trabalho não está surtindo o efeito esperado, anuncia aos seus alunos: “Estudem! Caso contrário, vocês poderão se dar mal no dia da prova”. Quando observa que os alunos estão indisciplinados, é comum o uso da expressão: “Fiquem quietos! Prestem atenção! O dia da prova vem aí e vocês verão o que vai acontecer”. Ou, então ocorre um terrorismo homeopático. A cada dia o professor vai anunciando uma pequena ameaça. Por exemplo, em um dia diz: “A prova deste mês está uma maravilha!”. Passados alguns dias, expressa: “Estou construindo questões bem difíceis para a prova de vocês”. Após algum tempo,lá vai ele: “As questões da prova são todas do livro que estamos utilizando, mas são difíceis. Se preparem!”. E assim por diante... Essas e outras expressões, de quilate semelhante, são comuns no cotidiano da sala de aula, especialmente na escolaridade básica e média, e mais tarde na universitária. Elas demonstram o quanto o professor utiliza-se das provas como um fator negativo de motivação. O estudante deverá estudar, se dedicar aos estudos não porque os conteúdos sejam importantes, significativos e prazerosos de serem aprendidos, mas sim porque estão ameaçados por uma prova. O medo os levará a estudar. É o que acontece normalmente com a maioria dos alunos. Eles estudam para a prova, simplesmente com a intenção de passar de série, ao invés de estudarem para aprenderem alguma coisa, e futuramente poder utilizá-los como conhecimento.
 ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE CORREÇÕES DOS INSTRUMENTOS AVALIATIVOS
 Se os alunos cujos trabalhos ou exames você corrige não aprendem através ou a partir das correções que realiza, vale a pena revisar o tipo de informação que aquelas correções possuem. Evidentemente, se as suas correções não só informam, como também se limitam a riscar, a rasurar ou a simplesmente atribuir uma qualificação, significa que são signos que mostram que aquele exercício de avaliação não vale a pena. Quem aprende também precisa aprender com suas correções (Méndez, 2002, p.124). A maioria dos estudantes universitários, condicionados pela busca da nota, muitas vezes não se importa pelo retorno do instrumento aplicado, questionando apenas pelo resultado quantitativo. Muitas vezes, professores dedicam aulas para retomada do que diagnosticaram através de diferentes instrumentos, mas nem sempre as repercussões são como o esperado. Por outro lado, não é difícil encontrarmos professores que se limitam em expor as listagens das notas nos corredores e salas de aulas, com os resultados finais, sem que tenham sido discutidos com seus alunos anteriormente, de posse dos instrumentos aplicados. Desta forma, o instrumento perdeu sua utilidade, pois serviu apenas para constatar, para verificar, e não para avaliar de fato, pois quando a preocupação é com a promoção da aprendizagem do aluno, o professor traz os resultados através das análises das respostas, dos trabalhos desenvolvidos, possíveis erros, procurando intervir, discutir, e proporcionar feedback com seus alunos. Outro equívoco, comum na prática pedagógica universitária, é aplicação de provas na última semana do período letivo (quando na realidade não se terá mais contato com os alunos). Questiona-se: qual a validade do instrumento, se não haverá tempo hábil para retorno, para novos encaminhamentos, novas intervenções, para promoção da aprendizagem? O objetivo pedagógico das provas é intervir, com base no que se coletou de informações através das respostas obtidas, em favor da superação das dificuldades de aprendizagens dos alunos. Além disto, através da análise dos dados obtidos com os diferentes instrumentos avaliativos pretende-se trabalhar os resultados atingidos, objetivando retroalimentar o processo pedagógico (feedback). Se tivermos a concepção de que o instrumento serve tão somente para medir os resultados de um processo, certamente não teremos nenhuma contribuição para a aprendizagem dos alunos. Por outro lado, se os instrumentos forem trabalhados como oportunidades de aprendizagem (Masetto, 2001) e, analisados pelos alunos, sendo estudados por eles em parceria com o professor, certamente tornam-se oportunidades de aprendizagem numa abordagem formativa. Algumas recomendações para reduzir a subjetividade do professor na correção das provas (Melchior, 1999): corrigir questão por questão e não prova por prova; ter clareza em relação aos critérios, com a valoração de cada um dos itens, para utilizar o mesmo padrão com todos os alunos (utilizar uma chave de correção); correção anônima das provas (nem sempre é fácil, pois professores conhecem a letra dos alunos).
 “O valor da avaliação não está no instrumento em si, mas no uso que se faça dele” Juan Manuel Álvarez Méndez, 2002.


 Bibliografia Internet: www.uepg.br Luckesi, Cipriano C. Avaliação da Aprendizagem Escolar: estudos e proposições, ed. São Paulo: Cortez, 1994 Méndez, J. M. A. Prova: um momento privilegiado de estudo – não um acerto de contas. Rio de Janeiro: DP&A, 2005.
  


ATPC 26/02/2018





Com o objetivo de tornar a comunicação mais segura, eficiente e facilitar a chegada das informações aos servidores da Rede, a EFAP passará a se comunicar com a rede por meio das contas institucionais Microsoft @educacao.sp.gov.br e @professor.educacao.sp.gov.br.
O incentivo ao uso da rede corporativa é uma das estratégias adotadas pela SEE-SP para agilizar e facilitar todas as atividades que envolvem a gestão diária da administração escolar e o cotidiano de professores e alunos.
Utilizando a conta institucional, a EFAP contribui para o incentivo ao uso desta importante ferramenta pelos profissionais da educação. Por meio dela será possível saber sobre a oferta de novas ações de formação, receber protocolos de inscrições, notificação de resposta a chamados, boletins, informe sobre disponibilização de históricos de participação e certificação, entre outros.
A criação dos e-mails institucionais dos servidores é feita por meio da plataforma Secretaria Escolar Digital (SED). Caso tenha dúvidas sobre esse procedimento ou a redefinição de senhas, acesse aqui.
Com os e-mails institucionais é possível ter acesso à Intranet “Portal do Servidor”, entre outros serviços da Secretaria da Educação, além de permitir acesso ao pacote Office 365, que inclui uma série de ferramentas e aplicativos que facilitam o dia a dia profissional dos servidores.

Acompanhe aqui todas as informações sobre a mudança da nossa comunicação com você!


quarta-feira, 14 de junho de 2017

ATPC 12/06/17


ATPC 12/06/2017

RECUPERAÇÃO! E AGORA?

Quais e como desenvolver ações a recuperação?

Tendo em vista o final de bimestre, caros professores, á luz dos resultados atingidos até o momento vamos debater sobre recuperação. Para tanto, assistiremos um debate  do Educador Marcos Meier no jornal Bom Dia Paraná da RPC TV afiliada da rede Globo.

acesse: https://www.youtube.com/watch?v=tQDHB8wt32A



quinta-feira, 4 de maio de 2017

ATPC - 04/05/2017



PROJETO GESTÃO DEMOCRÁTICA DA EDUCAÇÃO


 

O Projeto Gestão Democrática da Educação foi instituído, pela Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, em maio de 2016, com o intuito de possibilitar avanços no processo democrático em espaços de decisão e deliberação existentes na escola, como: Grêmio Estudantil, Conselho de Escola e Associação de Pais e Mestres.
A SEE/SP está discutindo a modernização da gestão democrática nas escolas públicas paulistas. A ideia é unir todos os interessados –estudantes, professores/gestores/servidores, pais/responsáveis e sociedade civil –no esforço coletivo de aperfeiçoamento desses espaços de decisão e deliberação da escola. 


Gestão democrática Vídeo 01


Gestão Democrática vídeo 02


Gestão democrática vídeo 03 


segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

O primeiro dia de aula de um professor

ATPC – FEVEREIRO DE 2017
O primeiro dia de aula de um professor: o que fazer?

O impacto de entrar numa nova sala, com alunos novos, no primeiro dia de aula em muitos professores pode ainda causar insegurança. 
Vamos imaginar uma aula típica, de uns 45 a 50 minutos. Você entra e aquela dúvida volta: devo ser simpático ou seco? Sorrir ou mostrar cara de autoridade séria? Um psicólogo que conheço usa uma metáfora que aprecio: a relação profissional guarda semelhanças com o salva-vidas. Se ele se aproxima muito do afogado e o abraça fraternalmente, ambos afundam. Se ele fica muito distante, a vítima cumpre sua sina de afogar-se sem ajuda. É inútil fingir uma dureza que você não tem ou que nem quer ter. É perigoso usar de muita intimidade. A aula é um momento profissional e você não é amigo dos alunos. Amizade implica isonomia, igualdade, algo inexistente na sala de aula. Pelo mesmo motivo que você não é amigo, você não é o inimigo, pois amizade e inimizade implicam relações pessoais, frequentemente íntimas. Repita para si sempre: sou o professor (porque, em muitas ocasiões, alunos, direção e pais tentarão convencê-lo de outras coisas).
Chegou o dia: a aula começou e seus alunos sabem por instinto, como feras selvagens, se a pessoa a sua frente está segura ou não, farão uso disso. Distancie-se um pouco e deixe diminuir a importância da situação. Aquela aula não decidirá o destino do universo e, com sorte, a cada semana ela será um pouco melhor ou mais segura ao menos. Enfrente. Não tem jeito. A vítima inicial será seu orgulho, mas o mundo prosseguirá. Respire fundo e entre. É como injeção: a espera pela picada da agulha costuma causar mais angústia do que a espetada em si.

A aula

Do ponto de vista prático, uma boa aula é um cruzamento de quatro linhas de força. A primeira diz respeito a você. A segunda é o conteúdo em si. A terceira está nas condições externas (ambiente, barulho externo, iluminação, calor, conforto da sala etc.). A quarta e mais importante diz respeito aos alunos.

Primeira linha: você
Digamos o óbvio: você é, como todo ser humano, um elemento variável. Há dias bons e ruins. Há biorritmos: tenho colegas que adoram dar aula à noite e eu amo sempre dar aula no primeiro momento da manhã. Há problemas pessoais que interferem na sua atuação profissional. Com o tempo, você perceberá que há infecções específicas do magistério, como a “outubrite”, mal que acomete educadores quando o ano está no fim. Não tem jeito. Não somos robôs. Tenha sempre presente: você varia muito e seu aluno ainda mais. Entenda um pouco esse ritmo. Mas há um recurso para enfrentar essas oscilações. Antes de começar a jornada de trabalho pense: como estou hoje? Estou bem? Ótimo. Estou ansioso ou angustiado com a conta de luz que não consegui pagar? Tente afastar esse pensamento de forma prática: depois da aula, eu verei isso. Estou com um pouco de dor de cabeça? Posso resolver uma indisposição com algum remédio? Essas perguntas são importantes porque a consciência de um mal-estar ou de uma aflição costuma diminuir o controle que essa angústia tem sobre mim. Aprenda a se conhecer. O sintoma mais normal (e ruim) de quem não se conhece bem é a reação excessiva a coisas pequenas. Um aluno não abriu o livro na página certa e você teve vontade de matá-lo? Isso é um sintoma. É muito sábio ter um pouco de consciência sobre seu estado de ânimo para ser, no mínimo, justo com os alunos e, no máximo, eficiente como profissional.

Segunda linha: conteúdo
A segunda linha de força é o conteúdo em si. Existem programas, livros, apostilas, coordenadores, vestibulares e muitas variáveis que nos fazem, permanentemente, parecer atrasados com o conteúdo. Não importa o quanto você corra: na última etapa, com frequência a mais interessante, você está defasado. Para piorar: tudo e todos retardam o avanço do conteúdo. Avisos da direção, indisciplina, feriados e um mundo infinito de coisas que acontecem na sua aula e que impedem de falar ou de ensinar.
Planeje a quantidade de conteúdo que permita uma aula produtiva. Dar demais ou de menos atrapalha o ritmo dos alunos. Se sua aula tem 45 minutos, digamos, pense que quase 15 (geralmente mais) serão perdidos nos bueiros da chamada, indisciplina, avisos, alunos que pedem para ir ao banheiro etc. Então, imaginando que todo conteúdo deve fazer link com o que você deu na aula anterior naquela turma (lembre-se de que o aluno acabou de sair de uma aula sobre Tabela Periódica e está entrando numa sobre Império Bizantino), que este link demore uns cinco minutos e que você precisa reservar uns cinco minutos para fechar o conteúdo retomando conceitos centrais e reforçando o que foi dado restam… vinte minutos de aula. Evite começar lento e começar a correr quando o tempo se esgota. A técnica não pode ser superior ao conteúdo: você não pode passar mais tempo escrevendo do que explicando, mais tempo montando data-show do que analisando e mais tempo removendo cadeiras para um debate do que realizando o evento.

Terceira linha: condições externas
A terceira linha de força de uma aula diz respeito ao ambiente. Pode parecer muito estranho para quem começa, mas o ambiente da aula funciona como um cenário de uma peça: não é central, mas reforça o texto e cria “clima”. Assim, tente observar se o cenário é adequado. Há coisas que você pode fazer e outras estão longe do seu alcance. Você pode e deve estabelecer alguns minutos para colocar ordem antes da aula. Lixo pelo chão ou cadeiras amontoadas podem ser resolvidas. Não dê aula com o quadro cheio com a matéria do outro professor. Explique sempre aos alunos a importância de preparar o ambiente. Se necessário, dê o exemplo pegando um papel do chão, mesmo que pareça o lógico: não é sua função. Mas, você aprenderá logo, se ficar esperando que surja a pessoa adequada para fazer isso, sua aula esperará até a próxima era geológica.
Nunca caia na tentação de começar a falar baixo em meio ao caos e à sujeira para ver se eles prestam atenção. Não passe nunca a sensação de que tanto faz se eles ouvem ou não, ou se tanto faz se a aula for eficiente ou não. Ou a aula é ou ela não é. É melhor não dar uma aula do que aceitar o papel de monólogo patético.
Sobre o ambiente, você aprenderá logo algumas coisas estranhas. Por exemplo: se começar a chover lá fora, a aula será interrompida. Todos os seus jovens alunos ficarão olhando para a chuva na janela ou no telhado e deixarão de prestar atenção. Dias de verão em salas quentes são um desafio além da capacidade humana. Outra coisa: as obras na escola sempre iniciarão no primeiro dia de aula, com barulho constante. Avisos da direção somente serão dados quando você tiver, enfim, acalmado a turma. Quando houver um minuto de silêncio na sala alguém entrará para falar da festa de São João ou sobre um recente vandalismo no banheiro do segundo andar. Enfim, é fundamental tentar.
No mundo perfeito, a sala é confortável, com temperatura agradável, os aparelhos estão à disposição e funcionam, ninguém precisa ir ao banheiro a cada cinco minutos e os alunos te esperam com sorriso no rosto e sede de saber. Esse é o seu paraíso? É o meu também. Se você o deseja e luta por ele, você tem boa chance de ser um bom professor. Se você só pode trabalhar nesse paraíso e considera impossível ou indigno enfrentar outros purgatórios ou infernos, então… Tente outra coisa no mundo. Dar aula é muito interessante, mas não é a única função digna no mundo.

Quarta linha: o aluno
A última linha de força de uma aula é o aluno. É a linha mais importante. O aluno é para o professor o que o paciente é para o médico. É o objetivo da sua existência profissional. Há uma inversão tradicional da função pedagógica: considerar o aluno um problema para a escola. O comportamento do aluno pode ser um problema: ele não é um problema. Voltamos à metáfora médica: a doença é o problema, o doente não é.
Estamos diante de um dos dilemas mais curiosos do ensino: você pode combater o mau comportamento, mas sempre lembrando que o aluno é o seu objetivo maior. Separar essas coisas é difícil e, como eu, provavelmente você vai errar nesse campo.
Os cristãos medievais tinham uma regra que podemos adaptar com sucesso: odiar o pecado e amar o pecador. Sabe a consequência disso? Se entendermos a ideia bem, significaria deixar claro que eu não admito a bagunça porque ela é inimiga do aluno e não exatamente minha. É por gostar dele que eu não quero conversa e não por irritabilidade minha. Do ponto de vista ideal, que o aluno sinta que nunca é pessoal, que ele não é o problema, que eu posso até pedir que ele se retire da sala, mas porque, e unicamente, ele está impedindo a ele e à turma de atingirem o resultado. É preciso muita maturidade para isso. Quase ninguém tem. Eu não tive muitas vezes.
Acho que a coisa mais óbvia de todas eu levei muitos anos para entender. Existem fichas de avaliação, padrões, tabelas e até notas para se dar ao professor. A mais importante sempre esteve bem diante de mim: o olhar dos alunos. Eles dizem, com absoluta naturalidade, sobre o andamento de tudo. Aprenda a ver o rosto dos seus alunos e a entender. Aprender a ler seus olhos. Os olhos dos seus alunos são o espelho da Branca de Neve: dizem tudo o que você perguntar. “Não estamos entendendo, não tenho interesse, estou adorando, você fala alto demais, não estou ouvindo”: tudo está lá. Passei muitos anos achando que eu deveria falar mais e agir mais. Hoje acho que devo ver e ouvir mais.
Há poucos bons professores. Há muita gente que dá aula bem. Acho que o ponto principal que diferencia um do outro é a capacidade de olhar para seu aluno e se sentir junto com ele. Não confundam essa reflexão, por favor, com a ideia de que você deve oscilar tudo que faz em função do olhar de agrado e desagrado do aluno. Aqui vem a parte mais importante (e difícil): conhecer o olhar do meu aluno é conhecer meu ponto de partida, não meu objetivo final. Educar pode ser (e com frequência é) contrariar a vontade imediata do aluno. O olhar dele, a sensibilidade para com ele é seu ponto de partida. É quem diz quanta energia, quanta imaginação, quantos recursos você terá de realizar para que o olhar dele chegue ao ponto que você deseja. O olhar dele não é seu horizonte, mas sua possibilidade.

O que deve ser preparado na prática
O primeiro ponto: qual o conceito central da minha aula que deve ser enfatizado sempre e retomado ao final? Tenha isso sempre claro. Escreva ou guarde de memória. Vou precisar de alguma informação extra, ou um pequeno texto, ou fórmula ou desenho? Faça em casa antes. Anote no diário a lápis ou no seu controle pessoal o ponto em que parou em cada turma. Evite ao máximo perguntar aos alunos: onde nós paramos? Isso pode parecer desleixo ou desatenção. O plano da sua aula deve estar entre dois mundos: o fossilizado e o invertebrado. Se for um roteiro minucioso e passo a passo, parecerá sempre fossilizado e duro. Se nada houver e você confiar no carisma, aquele dom que falha quando mais necessitamos, ficará desarticulado. Tenha o conceito central na cabeça. Leve o material que precisar. Leia antes da aula o capítulo didático que você vai utilizar (creia-me, as surpresas podem ser enormes se você não o fizer). E em tudo mais: que o aluno sinta que você tem um ponto de partida e um de chegada e que a aula não foi um acidente, mas uma obra planejada. Isso fará toda a diferença.
Agora, um ponto que parecerá estranho a muitos. Tal como no teatro, há figurino. Há um figurino adequado para a aula. No caso do magistério, eu diria que (levando em conta também o que ganhamos) que o simples e sóbrio é adequado. O ideal é que a roupa do professor seja imperceptível. Nem tão sofisticada e nem tão despojada que mereça comentário. O espaço da aula não é o espaço da balada e certamente não é o espaço para ficar inteiramente à vontade. Levando em conta o grupo para o qual você dá aula, levando em conta sua faixa etária, levando em conta seu corpo e seus valores: encontre uma roupa adequada para que o conhecimento possa fluir na sala sem nenhum obstáculo ou distração. Roupa não é fundamental para o exercício do magistério: cuide para que ela continue assim.

Eu fiz tudo, mas…
Você cuidou de tudo. Planejou, acalmou-se, estudou. A aula é sobre algo fascinante. Eis que… não deu certo. Os alunos não gostaram, o conteúdo não avançou e você terminou o dia pensando se ser professor é de fato o que você deseja. Saiba: isso é bem mais comum do que você imagina. Algumas aulas produzem um efeito positivo imenso. Outras são um desastre. A maioria é, apenas, média. Tudo afeta uma turma, especialmente de crianças e jovens, da umidade ao dia da semana, da véspera do feriado a um jogo importante. Prepare-se para muitos banhos de água fria na sua profissão. Aprenda a lidar com eles.
Uma aula brilhante ou uma aula fracassada devem ser analisadas. Há motivos para isso. Quanto mais você conseguir (e você poderia até pedir ajuda nesse processo aos alunos) avaliar, mais terá consciência. Saber que uma coisa não deu certo num ano não é rejeitá-la. Não existem fórmulas, já dissemos. A química de uma aula é delicada como num encontro a dois. Porém, se você fizer análises sinceras, terá uma base maior para o futuro. Seja honesto consigo, mas seja misericordioso também. No fundo uma aula é sempre um buraco-negro: sabemos o que é e o que fazer para ir lá, mas não temos a menor ideia do que vai sair do outro lado. Foi uma maravilha? Parabéns. Tente repetir. Foi um fracasso? Bem, pelo menos você não está sozinho. Todos nós, com 2 meses ou com 40 anos de magistério, fracassamos muitas vezes. Aquilo que não nos mata, como queria Nietzsche, vai nos fortalecendo.
Aula é assim: um exercício artesanal. Não há nada que garanta com segurança absoluta o sucesso de uma aula. Mas, pouco a pouco, errando bastante e sempre tentando acertar, decepcionando-se e reentrando no jogo é que você vai construindo sua história de professor. Essa história será tecida a partir de um jogo acidentado de erros e acertos. E no final? Não sei! Ainda não cheguei nele, mas se você está lendo isto é porque, de alguma forma, nós acreditamos num bom final.

Gostou? Leia mais no livro “Conversas com um jovem professor“, de Leandro Karnal.


Orientações para preenchimento do DIÁRIO DE CLASSE




DIÁRIO DE CLASSE

1.   Qual é a legislação que rege esse assunto?
São as normas contidas no próprio diário.

2.   Como deverá proceder o Diretor de Escola em relação aos diários de classe dos docentes?
O Diretor deve ver no diário de classe um documento de importância para a escola. O diretor deverá passar aos professores as seguintes informações:
a)   Devem ser evitadas rasuras nos diários. Quando ocorrerem, as mesmas deverão ser justificadas e assinadas;
OBS: Antes de efetuar qualquer registro nos diários de classe, observar o calendário escolar, horários afixados na sala dos professores e alterações na listagem de alunos. Em casos de dúvidas consultar a direção. Observar com atenção todas as orientações, a fim de não usar corretivos, principalmente nos conceitos atribuídos. Se ocorrer alguma rasura fazer a respectiva observação datando, e, caso houver, deve ser feito o devido “salvo rasura” por parte do docente.
b)   É proibido retirar os diários do estabelecimento;
c)   Os diários devem ser mantidos ao alcance da direção e demais autoridades a quem possam interessar (DE, Corregedoria do Estado, Justiça, etc);
d)   Utilizar a mesma cor de caneta (azul ou preta) até o último bimestre.
e)   Os professores devem anotar, nos espaços apropriados, diariamente, a presença ou a ausência de cada aluno, os conteúdos ministrados, as notas avaliatórias, recuperação contínua, conforme a proposta pedagógica e o plano de trabalho da escola;
f)    Os diários serão recolhidos, ao final de cada bimestre, para verificação e visto e, ao final do ano, para arquivo na escola.


INSTRUÇÕES PARA PREENCHIMENTO DOS DIÁRIOS

QUADRO 1 – CAPA

·         IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA
·         CURSO (ENSINO FUNDAMENTAL – CICLO II OU MÉDIO)
·         COMPONENTE CURRICULAR
·         ANO
·         SÉRIE
·         TURMA
·         OBSERVAÇÃO: quando o diário for encapado, deverá conter uma etiqueta com os dados acima citados e o nome do professor.


QUADRO 2

·         Registre o nome do componente curricular
·         Observação: o código da disciplina foi abolido


QUADRO 3

·         Turno: (1)manhã  (3)tarde    (5)noite.
·         Grau: Ensino Fundamental ou Médio.
·         Série: 6º Ano, 7º Ano, 8º Ano,...
·         Turma: A, B, C...


QUADRO 4

Registre os nomes dos alunos de forma manuscrita ou xerocada conforme lista da PRODESP.

O lançamento ou cancelamento de nomes de alunos será feito após os registros na lista piloto. Observe na frente do nome do aluno a data de transferência expedida ou recebida.        Exemplo: TE, TR, RECL ou AB (abandono).




QUADRO 5

·         Registre as ausências dos alunos. EX:  F ou f.
·         Registre as presenças. Ex: C.
·         Não use (.) para registrar presenças
·         OBSERVAÇÃO: Faça seus registros diariamente para facilitar seu trabalho e para que ao final do bimestre não se incorra em erros e imprevistos. Os diários de classe deverão estar sempre em ordem e à disposição para visto da Direção / Supervisão.
·         O aluno que conste na Secretaria como transferido (dependendo sempre da data da transferência) deverá ter um traço por toda extensão do campo referente à apuração da frequência.  Para o aluno ausente no dia da avaliação, registrar-se-á F. Para o aluno que se recusou a fazer ou realmente não atingiu o objetivo proposto o lançamento do conceito que condiz com o produto apresentado. Usar como registro as menções de 0 a 10.  Tenha certeza do conceito final do aluno antes de registrá-lo. Não se esqueça de que o conceito deve ser global.  Aluno desistente, durante o bimestre em andamento, deverá ter conceitos e total de faltas apresentado. Neste caso o numero de faltas deve ser diferente do número de aulas dadas. Aluno sem frequência nenhuma terá o registro (f) e total de faltas que deverá ser igual ao numero de aulas dadas. Inutilizar todos os espaços em branco com traços no diário.  Não podem ter rasuras (corretivo, lápis ou borracha) ou qualquer tipo de colagem.
Os
·         Os alunos que forem matriculados no decorrer do ano darão prosseguimento à lista. Preenchimento a mão.
·         Identifique, na parte superior do quadro, o ano, bimestre, os meses e os dias letivos.
·         OBSERVAÇÃO: ao término de cada mês não deixe nenhuma coluna em branco, os quadrinhos deverão ser usados sequencialmente.
·         Na página reservada para registro de frequência,  registrar o mês correspondente, colocar somente os dias letivos e atividades suspensas previstas no calendário. Nos dias letivos que estão compensando as atividades suspensas, deverá constar nas colunas o evento realizado.
·         Ponto facultativo, feriado religioso, feriado nacional ou municipal (previstos no calendário), registre apenas no resumo dos conteúdos (quadro 6) ou nas observações (parte inferior do quadro 5).
·         Comemoração cívica e atividade letiva registre freqüência para os alunos no campo acima citado. Neste caso, conta-se aula prevista e dada. Se for durante a semana, registre aula prevista conforme o horário de suas aulas: se forem aos sábados e domingos, registre uma aula em cada diário.




QUADRO 6
RESUMO DO CONTEÚDO PROGRAMÁTICO E DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS DURANTE O BIMESTRE

·         O professor começará o registro pelo mês, depois o dia e a seguir o conteúdo programático desenvolvido durante as aulas e a metodologia utilizada.
·         O conteúdo deverá ser bem especificado (DETALHADO) não podendo usar palavras únicas como por exemplo: exercícios, revisão, avaliação, retomada, entre   outros. Registrar as situações didáticas vivenciadas, não devendo acumular  informações para dias posteriores, como também, não registrar aulas antecipadamente, uma vez que, o registro é a comprovação de que as aulas foram ministradas naquela data.                                                                                                                                       Registrar diariamente as atividades, não sendo permitido o uso das expressões “IDEM”, “BIS” ou “ver folha anterior”.
·         Não pule nenhuma linha.
·         Não deixe nada a lápis.
Faça todos os registros possíveis sobre recuperação contínua. Deve conter os registros claros e precisos das práticas de ensino voltados para a recuperação contínua do aluno em sala de aula. Ao registrar as atividades, recuperação contínua, revisão, especificar o assunto desenvolvido. Certifique-se de que as “verificações/avaliações/atividades” estejam registradas exatamente nos dias em que foram realizadas. Deve conter o registro dos alunos encaminhados à recuperação paralela por defasagem de aprendizagem e sua saída da recuperação paralela por ter apreendido os conteúdos que permitem a consolidação das competências e habilidades que determinaram o encaminhamento do aluno à recuperação paralela. Deve conter o registro de compensações de ausências realizadas nos termos do Regimento Escolar. (veja sugestões na última folha).
·         Quando houver aula dupla o professor deverá registrar a data por duas vezes.
·         Caso o professor titular da sala falte, registre: falta do professor, nome do professor substituto e o conteúdo programático desenvolvido. Em caso de licença do professor titular, o professor substituto deverá fazer os registros no período de substituição.
·         Registre ao final de cada bimestre os seguintes dizeres: “a recuperação contínua foi realizada sistematicamente no decorrer das aulas, retomando-se os conteúdos   não assimilados sempre que necessário, especialmente para os alunos números....”




QUADRO 7
REGISTRO DE AVALIAÇÕES

·         Registre qual o instrumento de avaliação o professor está aplicando. Exemplo: prova escrita, trabalho em grupo, observação, outros.
·         OBSERVAÇÃO:
·         Aplique, no mínimo, três instrumentos diversificados de avaliação.
·         Não registre palavras como comportamento positivo, negativo e outros.
·         Não deixe colunas em branco.
·         Não registre nada a lápis.
·         Registre todos os instrumentos de avaliação usados na recuperação contínua.
·         Ao término do bimestre, não use os termos: média, média final; use avaliação bimestral ou quando for o caso avaliação final (5ª nota).
·         Registre as ausências compensadas a partir do 2º bimestre.
·         Não registre “ponto positivo”, “ponto negativo” neste espaço; se for necessário, faça um controle à parte.
·         NF (não fez) não pode ser usado.
·         O resultado das avaliações durante os bimestres, no final dos bimestres e avaliação final (5º) serão registrados em escala numérica de notas em números inteiros de 0 (zero) a 10 (dez). (Resolução SE n. 61/2007)



QUADRO 8

·         Coloque seu nome e assinatura nos lugares identificados sempre à tinta.


QUADRO 9

·         Registre o número de aulas dadas e previstas sempre à tinta.





QUADRO 10
ACOMPANHAMENTO E CONTROLE DO RENDIMENTO ESCOLAR

·         Este quadro é de uso exclusivo do professor; deverá ser utilizado para avaliações, recuperações, ausências, conselhos de classe, avaliações bimestrais, finais e outras que o professor queira fazer, visando ao melhor acompanhamento do aluno.


QUADRO 11
GENERALIDADES

·        Este quadro é de uso exclusivo do professor para que seja utilizado da maneira que lhe aprouver, de modo que anote a programação, reuniões, problemas detectados com alunos (doenças, indisciplina, etc.), contato com os pais, resultados de conselhos, comunicados, alunos com freqüência irregular, licença-saúde, entre outros.
·        SUGESTÕES:
1.   Compensação de ausências:
O aluno_____________compensou (ou não compensou) ausências referentes ao ___bimestre.
2.   Licença-saúde:
O (a) Aluno (a) ____________, n.____, requereu licença-saúde, de ____ dias, de ____ a _______ e submetido a exercícios domiciliares de acordo com o Decreto Lei n. 1044/69.
Cumpriu (não cumpriu) ______ aulas correspondentes ao período supra citado.
(se cumpriu, registrar o conteúdo desenvolvido e os procedimentos metodológicos utilizados).
3.   Licença-Gestante: 120 dias – Decreto Lei n.1044/69 e Lei n. 6.022/75.
No caso de licença-saúde ou licença-gestante, registrar falta no diário de classe e o total de ausências compensadas no período.

COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA  2017